Roteiro Homilético 6: Roteiro
RITOS INICIAIS
Dan 3,
31.29.30.43.42
ANTÍFONA DE
ENTRADA: Vós sois justo, Senhor, em tudo o que fizestes. Pecámos contra Vós,
não observámos os vossos mandamentos. Mas para glória do vosso nome,
mostrai-nos a vossa infinita misericórdia.
Introdução ao
espírito da Celebração
A recompensa,
após a morte, não é avaliada em função dos bens, da saúde e dos amigos que
tivemos neste mundo, mas, além de muitas outras coisas, do bem que fizemos aos
mais carenciados. Isto encontra-se bem claro na parábola do Evangelho deste
domingo.
ORAÇÃO
COLECTA: Senhor, que dais a maior prova do vosso poder quando perdoais e Vos
compadeceis, infundi sobre nós a vossa graça, para que, correndo prontamente
para os bens prometidos, nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor…
LITURGIA DA
PALAVRA
Primeira
Leitura
Monição: O
Profeta Amós limita-se a repetir o que foi dito na introdução, embora por
outras palavras: «Quem as faz, há-de pagá-las».
Amós 6, 1a.4-7
Eis o que diz
o Senhor omnipotente: 1a«Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se
sentem tranquilos no monte da Samaria. 4Deitados em leitos de marfim,
estendidos nos seus divãs, comem os cordeiros do rebanho e os vitelos do
estábulo. 5Improvisam ao som da lira e cantam como David as suas próprias
melodias. 6Bebem o vinho em grandes taças e perfumam-se com finos unguentos,
mas não os aflige a ruína de José. 7Por isso, agora partirão para o exílio à
frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos».
A leitura, que
é uma censura do profeta do século VIII à vida opulenta e fácil, frequentemente
à custa da miséria do próximo, foi escolhida em função do Evangelho de hoje.
6 «A ruína de
José». O profeta pode referir-se tanto à miséria física de tantos compatriotas,
como à corrupção moral que alastrava no Reino do Norte. Aqui é dado o nome de
José ao Reino do Norte, em vez do nome de Efraim, corrente nos profetas, a
tribo mais importante, pelo facto de Efraim ser filho de José, filho de Jacob,
que não deu o seu nome a nenhuma tribo (Manassés e Efraim era filhos de José,
que deram o seu nome às respectivas tribos).
Salmo
Responsorial
Sl 145 (146),
7-10
Monição: O
Senhor faz justiça a todos, sobretudo aos mais pobres e sofredores.
Refrão: Ó MINHA ALMA, LOUVA O SENHOR.
Ou: ALELUIA.
O Senhor faz
justiça aos oprimidos,
dá pão aos que
têm fome
e a liberdade
aos cativos.
O Senhor
ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor
levanta os abatidos,
o Senhor ama
os justos.
O Senhor
protege os peregrinos,
ampara o órfão
e a viúva
e entrava o
caminho aos pecadores.
O Senhor reina
eternamente.
O teu Deus, ó
Sião,
é Rei por
todas as gerações.
Segunda
Leitura
Monição: São
Paulo aconselha-nos a praticar a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a
perseverança e a mansidão.
1 Timóteo 6,
11-16
Caríssimo:
11Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a
perseverança e a mansidão. 12Combate o bom combate da fé, conquista a vida
eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de
fé perante numerosas testemunhas. 13Ordeno-te na presença de Deus, que dá a
vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante
de Pôncio Pilatos: 14Guarda este mandamento sem mancha e acima de toda a
censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, 15a qual manifestará a
seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o
único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem
viu nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno. Amen.
Temos apenas
três domingos com trechos da 1ª Carta a Timóteo, de que hoje se lêem apenas 6
versículos do último capítulo.
12 «Combate o
bom combate da fé». Muitas vezes S. Paulo compara a vida cristã a uma luta
desportiva ou mesmo guerreira, uma vez que sem esforço aturado não se pode
permanecer fiel a Cristo (cf. Cor 9, 24-27; Col 1, 29; 2 Tim 4, 7).
«Fizeste tão
bela profissão de fé…», no momento do Baptismo, ou, talvez como pensam alguns,
antes da sua Ordenação; também poderia tratar-se simplesmente de um testemunho
corajoso perante as autoridades pagãs.
15-16 É mais
uma doxologia de sabor litúrgico (ver outras nesta carta: 1, 17; 3, 16), uma
espécie de jaculatória de louvor a Deus, um desabafo duma alma enamorada de
Deus Uno e Trino, que frequentemente S. Paulo deixou passar para os seus
escritos.
Aclamação ao
Evangelho
2 Cor 8, 9
Monição:
Aclamemos Jesus Cristo que se fez pobre para nos enriquecer.
ALELUIA
Jesus Cristo,
sendo rico, fez-Se pobre, para nos
enriquecer na sua pobreza.
Evangelho
São Lucas 16,
19-31
Naquele tempo,
disse Jesus aos fariseus: 19«Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e
linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. 20Um pobre, chamado
Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas.21Bem desejava saciar-se
do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. 22Ora
sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu
também o rico e foi sepultado. 23Na mansão dos mortos, estando em tormentos,
levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. 24Então ergueu a voz e
disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água
a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas
chamas’. 25Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens
em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui
consolado, enquanto tu és atormentado. 26Além disso, há entre nós e vós um
grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós,
ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. 27O rico insistiu: ‘Então
peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco
irmãos – 28para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar
de tormento’. 29Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os
oiçam’. 30Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com
eles, arrepender-se-ão’. 31Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés
nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão’.
A parábola de
hoje é contada só por S. Lucas, o evangelista mais preocupado com os pobres e
os desvalidos.
20 «Um pobre
chamado Lázaro». Em hebraico, Eliázar significa «Deus ajuda». O facto de que é
dado um nome ao pobre fez pensar a alguns Padres que não se trata duma
parábola, mas dum exemplo com um fundo histórico. De qualquer modo, não é
provável que Jesus se tenha servido dum conto egípcio, como alguém supôs,
acrescentando-lhe os vv. 27-31.
21 «Os cães
vinham lamber-lhe as chagas», um pormenor que põe em evidência a extrema
miséria do pobre, pois não era para lhe servir de alívio, mas de humilhação, já
que os judeus os consideravam animais impuros e por isso não os costumavam
domesticar.
22-23 Segundo
as teorias farisaicas da retribuição, na situação até aqui descrita, nada havia
de censurável, uma vez que nesta vida cada um tem já a sorte que merece: o
justo, a abundância e o bem-estar; o pecador, a miséria e o sofrimento. Com
esta «parábola» Jesus pretende desfazer de vez esse equívoco corrente e ensinar
a remuneração na outra vida, negada pelos saduceus. Não era que nos livros do
Antigo Testamento ainda não houvesse referências suficientemente claras à outra
vida, mas uma concepção demasiado imediata, utilitarista e mesmo materialista
da vida por parte dos judeus levava-os a não dar a devida atenção ao que Deus
já tinha revelado para o entenderem e traduzirem na vida. Aqui Jesus dá uma
machadada definitiva nas falsas ideias farisaicas acerca da retribuição. A
morte é o momento em que chega a hora da verdade: «o pobre morreu…, o rico
morreu…» (v. 22) e a situação de cada um mudou também; o pobre «foi colocado ao
lado de Abraão» (à letra, foi para o seio de Abraão), para um lugar ou estado
de descanso e alegria onde estavam as almas dos justos. O rico foi metido «em
tormentos», noutra zona da «mansão dos mortos» (o hádes em grego, o xeol em
hebraico, em latim inferi/infernos).
Não se pense
que falta à parábola qualquer motivação ética; com efeito, o pobre é agora
feliz não porque antes sofreu, e o rico sofre não porque antes gozou. O rico
sofre porque não fez caso do pobre, por ser dos que serviam ao dinheiro (cf. v.
13), e, por isso mesmo, não podia servir a Deus nem fazer bem ao próximo. Por
outro lado, o pobre, ao ser uma figura posta em contraste, além de desgraçado
seria também piedoso. Não se dá, pois, aqui uma simples inversão de papéis, mas
uma verdadeira retribuição de carácter perpétuo (cf. v. 26): um abismo impede
de passar de um lado para o outro. E, segundo a profunda observação de S.
Gregório Magno, «não foi a pobreza que levou Lázaro ao Céu, mas a humildade; e
também não foram as riquezas que impediram o rico de entrar no grande descanso,
mas o seu egoísmo e infidelidade» (Hom. sobre S. Lc 40, 2).
24-31 É
importante ter em conta que o diálogo entre o rico e Abraão não pode ser tomado
à letra, pois não passa duma encenação para dar vigor ao ensino central da
parábola; com efeito, os condenados não se podem mostrar arrependidos nem
zelosos da salvação dos vivos, mesmo até dos seus familiares, pois carecem da
virtude da caridade. Pela mesma razão, também não é válido refutar o
espiritismo com os dados desta parábola, como por vezes se faz. As parábolas,
enquanto tais, visam um ensinamento concreto e particular, embora nalgumas se
tenha vindo a dar, mesmo já na tradição prévia à sua redacção nos Evangelhos
canónicos, um valor alegórico a alguns elementos secundários, conforme põem em
relevo muitos estudos científicos da actualidade sobre as parábolas de Jesus.
31 Se não dão
ouvidos a Moisés e nem aos Profetas, isto é, aos ensinamentos do Antigo
Testamento. Para quem não quer obstinadamente crer, os milagres não valem nada,
já que Deus respeita a nossa liberdade; esta é também uma lição da parábola.
Sugestões para
a homilia
1. No livro de «Amós 6, 1ª.4-7» destacamos o
seguinte: «Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem
tranquilos no monte da Samaria.»
Deitados em
leitos de marfim, estendidos nos seus divãs, comem os cordeiros do rebanho e os
vitelos dos estábulos… Bebem o vinho em grandes taças… mas não se afligem com a
ruína de José. Isto é um sinal sem interesse.
Por isso,
agora partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de
voluptuosos».
Neste tempo,
século VIII, já existia em certo materialismo e consumismo. Ao meditarmos sobre
isto, vemos retratado o ambiente de muitas pessoas do nosso tempo.
O mal não está
em ter boas casas, comer bem e beber do bom e do melhor. Está, sim, em não se
importarem com os que vivem em habitações miseráveis e a passar fome. Ninguém,
de bom senso pode admitir uma coisa destas. Mas, quase todos nos limitámos a
cruzar os braços.
Na vida eterna
as coisas são muito diferentes. Este texto está na linha do que se diz no
Evangelho deste domingo.
2. São Paulo, na Carta a Timóteo 6, 11-16,
aconselha a praticar a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e
a mansidão.
Estas virtudes
são um apelo a cada um de nós e levam-nos a criar um ambiente de felicidade, de
paz e alegria à nossa volta.
Será que temos
vivido assim? Em casa de nossas famílias respira-se este ambiente?
Existe nas
famílias a preocupação de ajudar aqueles que trilham caminhos tão diferentes
dos supracitados?
Se não vivemos
para ajudar os outros, neste mundo, como seremos recebidos na eternidade?
Também a
Segunda Leitura sintoniza-se com o Evangelho de São Lucas.
3. No Evangelho de São Lucas temos estes
contrastes. «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se
banqueteava esplendidamente todos os dias e um pobre chamado Lázaro, jazia
junto do seu portão coberto de chagas e bem desejava saciar-se do que caia da
mesa do rico.
Morreu Lázaro
e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão.
Morreu o rico
e foi colocado em lugar de tormentos.
Como o rico
viu Lázaro junto de Abraão fez este pedido a Abraão:
«Pai Abraão,
envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua».
Abraão
respondeu-lhe: «Filho, lembra-te que recebestes os teus bens em vida e Lázaro
apenas os males».
Por isso,
agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado.
Não se pense
que o pobre é agora feliz porque antes sofreu e o rico sofre porque antes
gozou.
O rico sofre
porque não fez caso do pobre, porque era dos que viviam só para o dinheiro e
por isso mesmo, não podia servir a Deus nem fazer bem ao próximo.
Por outro
lado, o pobre além de desgraçado seria uma pessoa piedosa.
Diz São
Gregório Magno: «Não foi a pobreza que levou Lázaro ao Céu, mas a humildade; e
também não foram as riquezas que impediram o rico de entrar no grande descanso,
mas o seu egoísmo e infidelidade (homilia sobre São Lucas 40.2).
Para quem não
quer obstinadamente crer, os milagres não valem nada, já que Deus respeita a
nossa liberdade; esta é também uma das lições da parábola do Evangelho da
Eucaristia deste domingo.
Fala o Santo
Padre
Queridos
irmãos e irmãs!
Hoje o
Evangelho de Lucas apresenta a parábola do homem rico e do pobre Lázaro (Lc 16,
19-31). O rico personifica o uso iníquo das riquezas da parte de quem as usa
para um luxo desenfreado e egoísta, pensando unicamente em satisfazer-se a si
mesmo, sem se preocupar minimamente com o mendigo que está à sua porta. O
pobre, ao contrário, representa a pessoa da qual só Deus se ocupa: em
contraposição ao rico, ele tem um nome, Lázaro, abreviação de Eleazaro, que
significa precisamente «Deus ajuda-o». Quem é esquecido por todos, Deus não o esquece;
quem não tem valor aos olhos dos homens, é precioso aos do Senhor. A narração
mostra como a iniquidade terrena é invertida pela justiça divina: depois da
morte, Lázaro é acolhido «no seio de Abraão», isto é, na bem-aventurança
eterna; enquanto que o rico termina «no inferno entre os tormentos». Trata-se
de um novo estado de coisas inapelável e definitivo, pois é em vida que é
preciso corrigir-se; fazê-lo depois não serve para nada.
Esta página
presta-se também a uma leitura em chave social. Permanece memorável a que
forneceu há precisamente quarenta anos o Papa Paulo VI na Encíclica Populorum
progressio. Falando da luta contra a fome, ele escreveu: «Trata-se de construir
um mundo no qual cada homem… possa viver uma vida plenamente humana… onde o pobre
Lázaro se possa sentar à mesma mesa do rico» (n. 47). Causas das numerosas
situações de miséria são recorda a Encíclica por um lado «os servilismos que
vêm dos homens» e por outro «uma natureza não suficientemente dominada (ibid.).
Infelizmente
certas populações sofrem destes dois factores juntos. Como não pensar, neste
momento, sobretudo nos Países da África subsariana, atingidos nos dias passados
por graves inundações? Mas também não podemos esquecer muitas outras situações
de emergência humanitária em diversas regiões do planeta, nas quais os
conflitos pelo poder político e económico agravam realidades de mal-estar
ambiental já pesadas. O apelo ao qual então deu voz Paulo VI: «Os povos da fome
interpelam de modo dramático os povos da opulência» (Populorum progressio, 3),
conserva hoje toda a sua urgência. Não podemos dizer que não conhecemos o
caminho a ser percorrido: temos a Lei e os Profetas, diz-nos Jesus no
Evangelho. Quem não os quer ouvir, não mudaria nem sequer se um dos mortos
voltasse para o admoestar.
Que a Virgem
Maria nos ajude a aproveitar o tempo presente para ouvir e pôr em prática esta
parábola de Deus. Ela nos obtenha que nos tornemos mais atentos aos irmãos em
necessidade, para partilhar com eles o muito ou o pouco que temos, e contribuir,
começando por nós próprios, para difundir a lógica e o estilo da solidariedade
autêntica.
Papa Bento
XVI, Angelus, 30 de Setembro de 2007
LITURGIA
EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE
AS OBLATAS: Deus de misericórdia infinita, aceitai esta nossa oblação e fazei
que por ela se abra para nós a fonte de todas as bênçãos. Por Nosso Senhor…
SANTO
Monição da
Comunhão
A Comunhão
frequente ajuda-nos a viver para os outros.
Sl 118, 9-5
ANTÍFONA DA
COMUNHÃO: Senhor, lembrai-Vos da palavra que destes ao vosso servo. A
consolação da minha amargura é a esperança na vossa promessa.
Ou: 1 Jo 3, 16
Nisto
conhecemos o amor de Deus: Ele deu a vida por nós; também nós devemos dar a
vida pelos nossos irmãos.
ORAÇÃO DEPOIS
DA COMUNHÃO: Fazei, Senhor, que este sacramento celeste renove a nossa alma e o
nosso corpo, para que, unidos a Cristo neste memorial da sua morte, possamos
tomar parte na sua herança gloriosa. Ele que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
RITOS FINAIS
Monição final
Viver para
ajudar o próximo, por amor a Deus, é quase garantir um lugar na Glória Eterna.
HOMILIAS
FERIAIS
26ª SEMANA
2ª Feira,
30-IX: O valor das provações.
Job 1, 6-22 /
Lc 9, 46-50
Em tudo isto,
Job não cometeu pecado, nem disse contra Deus qualquer insensatez.
Job vai
recebendo notícias das sucessivas desgraças que se abateram sobre a sua
família, os seus rebanhos e as suas terras (Leit.). Vai aceitando tudo como
vindo do Senhor, para seu bem.
Para que na
nossa vida haja frutos abundantes é preciso que soframos algumas provações,
como Job. Essas provações ajudar-nos-ão a sermos mais pacientes; a estarmos
desprendidos dos bens materiais, a aceitarmos a vontade de Deus, ainda que nos
desagrade; a pensarmos que tudo é para nosso bem se, de facto, amamos a Deus.
3ª Feira,
01-X: O novo sinal da dor.
Job 3, 1-3.
11-17. 20-23 / Lc 9, 51-56
Desapareça o
dia em que eu nasci… Por que não morri eu no ventre de minha mãe, ou não
expirei ao sair do ventre de minha mãe, ou não expirei ao sair do seio materno?
Esta passagem
faz parte da lamentação de Job: por ter nascido e por padecer tantos
sofrimentos (Leit.).
Os sofrimentos
aparecem de muitas formas diferentes e nenhum deles é naturalmente querido por
ninguém. Mas Jesus elevou o sofrimento a um nível sobrenatural: tomou a
resolução de ir a Jerusalém, para ali morrer (Ev.), porque nos queria redimir
pela sua paixão e morte. Ele proclama bem-aventurados os que sofrem dores
físicas ou morais, injustiças, etc. A fé altera o sinal da dor de menos para
mais.
Celebração e
Homilia: ADRIANO TEIXEIRA
Nota
Exegética: GERALDO
MORUJÃO
Homilias
Feriais: NUNO ROMÃO
Sugestão
Musical: DUARTE NUNO ROCHA