Roteiro Homilético 6: Roteiro
RITOS INICIAIS
Est 13,
9.10-11
ANTÍFONA DE
ENTRADA: Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder e ninguém
pode resistir à vossa vontade. Vós criastes o céu e a terra e todas as
maravilhas que estão sob o firmamento. Vós sois o Senhor do universo.
Introdução ao
espírito da Celebração
Diante das
dificuldades e acontecimentos do dia-a-dia, perante factos tão injustos,
inumanos e de tanto sofrimento, interrogarmo-nos, sem conseguirmos compreender
por que razão Deus permite que tais desditas aconteçam. Por isso, encontramo-nos
confundidos e invocamos o Senhor implorando-lhe que intervenha, a fim de repor
alguma ordem nestas ocorrências.
Assim
aconteceu também no tempo dos israelitas, cujo relato escutaremos daqui a
pouco. A resposta é-nos sugerida nesta e nas restantes leituras, às quais
devemos prestar a maior atenção.
Não fechemos o
nosso coração à voz de Deus que nos fala através desses textos.
Pensemos nas
vezes que fomos infiéis a essa voz do Senhor e peçamos humildemente perdão.
ORAÇÃO
COLECTA: Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito, cumulais de
bens os que Vos imploram muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa
misericórdia, libertai a nossa consciência de toda a inquietação e dai-nos o
que nem sequer ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é
Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA
PALAVRA
Primeira
Leitura
Monição: Como
o profeta devemos estar atentos à resposta de Deus à nossa oração de súplica.
Tal oração não muda a atitude de Deus, mas faz-nos descobrir a pobreza, os
limites e a mesquinhez dos nossos planos e, por isso, permite-nos uma grande
certeza: Deus é fiel.
Habacuc 1,
2-3; 2, 2-4
1,2«Até
quando, Senhor, chamarei por Vós e não Me ouvis? Até quando clamarei contra a
violência e não me enviais a salvação? 3Porque me deixais ver a iniquidade e
contemplar a injustiça? Diante de mim está a opressão e a violência,
levantam-se contendas e reina a discórdia?» 2,2O Senhor respondeu-me: «Põe por
escrito esta visão e grava-as em tábuas com toda a clareza, de modo que a
possam ler facilmente. 3Embora esta visão só se realize na devida altura, ela
há-de cumprir-se com certeza e não falhará. Se parece demorar, deves esperá-la,
porque ela há-de vir e não tardará. 4Vede como sucumbe aquele que não tem alma
recta; mas o justo viverá pela sua fidelidade».
A leitura está
escolhida em função do Evangelho, que fala da fé. A pequenina obra do profeta
contemporâneo de Jeremias (séc. VII-VI) começa por duas queixas a que o Senhor
responde. No texto temos a primeira queixa (1, 2-3) e a segunda resposta (2,
2-4), em que sobressai o apelo à fé. Deus não deixa de ouvir os seus amigos que
Lhe pedem socorro; pode tardar a obra divina da salvação (2, 3), mas «há-de
cumprir-se com certeza», «na devida altura», de modo que só vacila «aquele que
não tem alma recta». Com efeito, o justo é da fé que tira a coragem para
superar todas as dificuldades que venham a desabar sobre ele, por isso mesmo é
que ele viverá. Por outro lado, também se pode entender o texto no sentido de
que a fidelidade à aliança é garantia de vida para o justo. S. Paulo, em Rom 1,
17, faz uma actualização deste texto, utilizando-o como mote para a sua longa e
profunda exposição sobre a «justificação», isto é, sobre a acção divina pela
qual o próprio Deus justifica, isto é, torna justo, salva, o homem pecador.
Trata-se duma iniciativa gratuita da parte de Deus, que não é fruto daquilo que
o homem possa fazer cumprindo uma série de requisitos legais da Lei de Moisés.
A primeira condição essencial para o homem se salvar, para viver a vida divina,
é esta: pela fé, acolher confiado e agradecido o dom de Deus, que lhe vem por
Cristo, e ser-lhe fiel. Note-se a importância que na época se dava ao profeta
Habacuc: o célebre Péxer de Habacucencontra-se entre os manuscritos de Qumrã.
Salmo
Responsorial
Sl 94 (95),
1-2.6-7.8-9 (R.8)
Monição: O
refrão do Salmo responsorial faz eco da primeira leitura: abre-nos o coração e
ajuda-nos a renunciar às nossas expectativas e seguranças e faz-nos acolher os
planos de Deus.
Refrão: SE HOJE OUVIRDES A VOZ DO SENHOR,
NÃO FECHEIS OS VOSSOS
CORAÇÕES.
Vinde,
exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a
Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua
presença e dêmos graças,
ao som de cânticos
aclamemos o Senhor.
Vinde,
prostremo-nos em terra,
adoremos o
Senhor que nos criou.
O Senhor é o
nosso Deus
e nós o seu
povo, as ovelhas do seu rebanho.
Quem dera
ouvísseis hoje a sua voz:
«Não
endureçais os vossos corações,
como em Meriba,
como no dia de Massa no deserto,
onde vossos
pais Me tentaram e provocaram,
apesar de
terem visto as minhas obras».
Segunda
Leitura
Monição: Esta
leitura convida-nos a não cedermos ao desânimo e a renovarmos o empenho e as
opções fundamentais da nossa vida de cristãos, para testemunharmos a verdade.
2 Timóteo 1,
6-8.13-14
Caríssimo:
6Exorto-te a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas
mãos. 7Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e
moderação. 8Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem te
envergonhes de mim, seu prisioneiro. Mas sofre comigo pelo Evangelho, confiando
no poder de Deus. 13Toma como norma as sãs palavras que me ouviste, segundo a
fé e a caridade que temos em Jesus Cristo. 14Guarda a boa doutrina que nos foi
confiada, com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.
Começamos
hoje, até ao fim do ano C, a ter como 2ª leitura uns respigos da 2ª Carta a
Timóteo, a última das chamadas Cartas Pastorais, uma carta tão cheia de alusões
pessoais, que são um forte sinal de autenticidade, apesar das muitas objecções
em contrário. Escrevendo do segundo cativeiro romano, pelo ano 67, S. Paulo
exorta o seu fiel colaborador a perseverar incansavelmente no ministério da
pregação e na defesa da sã doutrina, prevenindo das ameaças que se avizinham
para a fé recta.
6 «Reanimes o
dom que recebeste pela imposição das minhas mãos». O rito da imposição das mãos
tem aqui, como em 1 Tim 4 14, o sentido de comunicação do ministério
apostólico; o dom corresponde à graça do Sacramento da Ordem (segundo o ensino
de Trento: cf. DS 959), que se pode reactivar com a oração e o sacrifício, na
correspondência às exigências da vocação (versículos seguintes). Como então,
ainda hoje pertence ao sinal sacramental da Ordem a imposição das mãos do
Bispo.
14 «Guarda a
boa doutrina que nos foi confiada» (à letra: «guarda o bom depósito»). Bom,
isto é, precioso e autêntico, um depósito, que são as palavras sãs segundo a fé
(v. 13). A Revelação divina é umdepósito sagrado confiado à Igreja e que ela
tem de guardar e transmitir íntegro (cf. Dei Verbum, nº 7 e 10); é assim que em
1 Tim 6, 20 é dirigido ao grande colaborador de Paulo o veemente apelo final,
«guarda o depósito», uma expressão de sabor jurídico (parathêkê), para designar
uma coisa confiada à guarda duma pessoa de confiança, com a obrigação de lha
guardar, sem deixar que se perca ou deteriore.
Aclamação ao
Evangelho
1 Ped 1, 25
Monição: A
fidelidade à fé não pode ser estática, morta, mas viva e sempre em crescimento,
por obra do Espírito Santo.
ALELUIA
A palavra do
Senhor permanece eternamente.
Esta é a
palavra que vos foi anunciada
Evangelho
Lucas 17, 5-10
5Naquele
tempo, os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». 6O Senhor
respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira:
‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia. 7Quem de vós,
tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele volta do campo:
‘Vem depressa sentar-te à mesa’? 8Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e
cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e
beberás tu. 9Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? 10Assim
também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos
inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».
O texto de
hoje pertence à última parte (Lc 16, 1 – 19, 27) dos ensinamentos de Jesus na
grande viagem para Jerusalém; aqui o Evangelista recolhe relatos diversos e de
forma bastante dispersa, muitos deles exclusivos de Lucas.
5. «Os
Apóstolos disseram ao Senhor». Notar como, diversamente dos outros Sinópticos,
S. Lucas, na sua narração, frequentemente designa Jesus como «o Senhor», ainda
antes da ressurreição.
6 «Diríeis a
esta amoreira». Em Mt 17, 20 e Mc 11, 23, lê-se: a este monte, não deverá,
porém, tratar-se duma suavização da arrojada forma de falar de Jesus, mas antes
podemos pensar numa outra expressão paralela usada pelo Senhor.
7-10 Esta
expressiva lição de humildade é exclusiva de Lucas. «Um servo…»: embora não se
tratasse de um escravo à maneira romana, mas de um servo à maneira hebraica,
não deixava de ser um criado para todo o serviço: lavar, cozinhar e servir à
mesa, etc… Assim devemos nós estar dispostos a executar todo e qualquer serviço
por Deus, Nosso Senhor – «o Amo» (ou Patrão, como gostava de lhe chamar o Beato
D. Manuel González) –, com ânimo humilde e agradecido, pois não fazemos
qualquer favor a Deus – servos inúteis –. Ele é que nos faz o máximo favor de
nos admitir a servi-lo; este é o primeiro dever duma criatura relativamente ao
seu Criador.
Sugestões para
a homilia
Dificuldades e
situações absurdas
O sentido da
vida
Reavivar a
consciência
Dificuldades e
situações absurdas
Frequentemente
achamo-nos embaraçados com os acontecimentos que nos relatam jornais, revistas
e noticiários, bem como situações absurdas a que assistimos no nosso dia-a-dia:
injustiças, fome, desemprego, doenças inexplicáveis, desgraças nunca
imaginadas. Não conseguimos encontrar respostas aceitáveis para tais
adversidades e, então, como no tempo de Habacuc, procuramos interrogar o Senhor
e exigir d’Ele uma resposta ou uma atitude que colmate tais situações.
Todavia, a resposta
de Deus é sempre a mesma: «Continua a acreditar. Talvez hoje não consigas
entender os fundamentos da minha permissão, mas mantém-te fiel; um dia
assistirás à minha interferência libertadora!».
A nossa oração
não modifica a atitude de Deus, mas ajuda-nos a descobrir as nossas limitações,
a tacanhez dos nossos planos, as nossas inseguranças. O refrão do salmo que
recitámos é o eco a essas interrogações: «Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não
fecheis os vossos corações».
Essa voz
abre-nos o coração, ajuda-nos a abandonar as nossas esperas, as nossas
firmezas, os nossos programas e interrogações e faz com que admitamos os planos
de Deus. É isso que Deus nos pede e é esta fé que nos salva.
O sentido da
vida
A fé não
consiste em admitir um punhado de verdades. A fé do cristão admite uma escolha
concreta: a de seguir o Mestre. Ela não é estática, mas dinâmica. Algumas vezes
ela é diminuta, como foi a dos Apóstolos, que pediam ao Senhor que aumentasse a
sua fé.
Para tal é
necessário ter audácia para repudiar certos hábitos, fazer algumas rejeições,
dar determinados passos.
A fé em Jesus
é capaz de realizar coisas que aos olhos dos homens parecem impossíveis, como
ouvimos no relato do Evangelho. Se a fé se traduzir numa adesão determinada e
radical à proposta do Mestre, se for transformada num compromisso concreto de
vida, os resultados serão sempre excepcionais.
Jesus não nos
convida a usar a fé para obrigar Deus a satisfazer as nossas ambições ou
manias. Ela convida-nos a darmos um sentido à nossa vida sanando rancores
antigos, diminuindo distâncias raciais, preconceitos que nos entravam o diálogo
com pessoas difíceis. No nosso coração há raízes muito fundas de inimizades que
nos inibem e que não conseguimos arrancar, para nos livrarmos delas.
Muitos caracterizam-nos,
a nós cristãos, sublinhando a fé, outros salientam a caridade, poucos evocam o
cristão como o homem da esperança, aquele que não só acredita mas tem a certeza
de que o Reino de Deus triunfará. No final a fé conseguirá arrancar todas as «amoreiras,
plantando-as no mar», como nos relata Jesus no Evangelho.
O cristão que
procura agir bem no seu quotidiano apenas para receber um prémio da parte de
Deus está radicalmente enganado, pois não faz as coisas por amor, mas por
egoísmo. É uma das profundas raízes existentes em nós que teremos de arrancar
do coração e do pensamento. Todas as boas obras por nós praticadas são, no
fundo, um dom do próprio Deus e não mérito nosso. Só seremos felizes se agirmos
gratuitamente. Tudo o que fizermos não deve ser para agradar aos homens, nem
para aprovação final por Deus. Fazendo-o desinteressadamente seremos na verdade
imagem e semelhança de Deus Pai que está nos céus.
Só assim nos
comportaremos como servos inúteis de que fala Jesus no final do Evangelho.
Reavivar a
consciência
Recebemos
muitos dons. É necessário reavivar a consciência da nossa condição de
privilegiados e da responsabilidade que ela comporta.
Cada dia
devemos reacender o amor, a fé e a esperança que, no dia do baptismo, foram
ateadas pelo Espírito, a fim de não desanimarmos e podermos renovar o empenho e
as opções fundamentais da nossa vida. Para tal, procuremos uma maior reflexão
da Palavra do Mestre, para um crescente entendimento da Sua mensagem.
A fidelidade
ao depósito da fé não consiste na repetição rigorosa e sempre idêntica de
fórmulas às vezes impenetráveis e de gestos rituais que talvez não nos digam
nada. A fé do cristão não é uma fidelidade morta mas viva e activa, em contínuo
crescimento, por obra do Espírito Santo.
Procuremos reavivar
e fazer crescer em nós esta fé que consegue mover montanhas.
LITURGIA
EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE
AS OBLATAS: Aceitai, Senhor, o sacrifício que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos, confirmai em nós a obra da
redenção. Por Nosso Senhor…
SANTO
Monição do
ofertório
As oferendas
que pelas mãos do sacerdote apresentamos sirvam para tornar presentes os dons
com que somos quotidianamente cumulados e estimule em nós a fé e a esperança,
através da presença real de Jesus sobre este altar.
Monição da
Comunhão
A comunhão do
Corpo e Sangue do Senhor ajude a reavivar a consciência da nossa condição de
privilegiados e nos mova a agir responsavelmente; reacenda em nós atitudes de
fé, esperança e amor recebidos no nosso baptismo; e elimine todas as raízes que
nos prendem a preconceitos, inimizades e rancores.
Lam 3, 25
ANTÍFONA DA
COMUNHÃO: O Senhor é bom para quem n’Ele confia, para a alma que O procura.
Ou
cf. 1 Cor 10,
17
Porque há um só
pão, todos somos um só corpo, nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo
pão.
ORAÇÃO DEPOIS
DA COMUNHÃO: Deus todo-poderoso, que neste sacramento saciais a nossa fome e a
nossa sede, fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho, nos
transformemos n’Aquele que recebemos. Ele que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
RITOS FINAIS
Monição final
A Palavra
escutada e assimilada reavive em nós uma fé responsável, uma esperança renovada
e uma consciente escuta da voz do Senhor, a fim de vivermos em fidelidade
permanente aos dons de Deus.
HOMILIAS
FERIAIS
27ª SEMANA
2ª Feira, 7-X:
Necessidade de bons samaritanos.
Gal 1, 6-12 /
Lc 10, 25-37
Mas um
samaritano, que seguia de viagem, veio por junto dele e, quando o viu,
encheu-se de compaixão.
O bom
samaritano da parábola (Ev.) é, em primeiro lugar, o próprio Cristo. Manifestou
o seu amor por nós entregando a sua vida (cf. Eucaristia), e parando junto de
nós para nos curar a nossas feridas (cf. Sacramento Penitência).
Nós também
temos que ser samaritanos dos outros, pois, no nosso caminhar, encontramos
muitas pessoas com feridas na alma: afastamento de Deus, circunstâncias
dolorosas, falta de carinho, abandono, etc. Um bom exemplo é Nossa Senhora, que
se preocupa por ajudar a sua parente Isabel, durante o tempo da sua gravidez.
3ª Feira, 8-X:
Sempre unidos a Deus.
Gal 1, 13-24 /
Lc 10, 38-42
Marta, Marta,
andas inquieta e agitada com muita coisa, quando uma só é necessária.
O que é
necessário (Ev.) é mantermos a união com Deus ao longo do nosso dia.
Podemos
arranjar alguns momentos exclusivamente dedicados ao Senhor, como Maria: tempo
de oração, de meditação, de exame, etc. Mas também é possível lembrar-nos de
Deus durante os momentos de trabalho, como Marta: oferecendo o nosso trabalho,
pedindo pelas pessoas que nos rodeiam.
S. Paulo,
depois de receber a revelação de Deus, esteve retirado algum tempo, dedicado a
assimilar a vontade de Deus e, depois, começou as suas viagens (Leit.). Nossa
Senhora acompanhou Jesus durante toda a sua vida, também com o pensamento.
4ª Feira, 9-X:
O Pão da vida e a Palavra de Deus.
Gal 2, 1-2.
7-14 / Lc 11, 1-4
Dai-nos em
cada dia o pão para nos alimentarmos.
«Tomado no
sentido qualitativo (Ev.), significa o necessário para a vida e, de um modo
mais abrangente, todo o bem para a subsistência. Tomado à letra, designa
directamente o Pão da vida, o Corpo de Cristo, remédio de imortalidade, sem o
qual não temos a vida em nós» (CIC, 2837). Não deixemos de meditar no 5º
mistério luminoso do Santo Rosário, onde encontraremos a mulher eucarística,
Nossa Senhora.
S. Paulo fala
de um outro alimento, a Palavra de Deus: «Expus o Evangelho que prego entre os
gentios aos membros da Igreja» (Leit.). Dediquemos diariamente alguns minutos a
ler o Novo Testamento.
Celebração e
Homilia: ANTÓNIO E. PORTELA
Nota
Exegética: GERALDO
MORUJÃO
Homilias
Feriais: NUNO ROMÃO
Sugestão
Musical: DUARTE NUNO ROCHA