Roteiro Homilético 2: Dehonianos de Portugal
(http://www.dehonianos.org/)
Dia Mundial da
Paz
Tema da
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
Neste dia, a
liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.
Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos
convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim”
ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em
segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens
de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se,
finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida
de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua
bênção e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras
que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas
evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira
leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada
e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda
leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao
encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus
“filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos
dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “abbá” (“papá”).
O Evangelho
mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade
plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles
que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os
marginalizados. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu amor e a
testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a
mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é
sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que
aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na
concretização do projecto divino de salvação para o mundo.
LEITURA I –
Num 6,22-27
Leitura do
Livro dos Números
O Senhor disse
a Moisés:
«Fala a Aarão
e aos seus filhos e diz-lhes:
Assim
abençoareis os filhos de Israel, dizendo:
‘O Senhor te
abençoe e te proteja.
O Senhor faça
brilhar sobre ti a sua face
e te seja
favorável.
O Senhor volte
para ti os seus olhos
e te conceda a
paz’.
Assim
invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel
e Eu os
abençoarei».
AMBIENTE
O nosso texto
situa-nos no Sinai, frente à montanha onde se celebrou a aliança entre Deus e o
seu Povo… No contexto das últimas instruções de Jahwéh a Moisés, antes de
Israel levantar o acampamento e iniciar a caminhada em direcção à Terra
Prometida, é apresentada uma fórmula de bênção, que os “filhos de Aarão”
(sacerdotes) deviam pronunciar sobre a comunidade.
Provavelmente,
trata-se de uma fórmula litúrgica utilizada no Templo de Jerusalém para
abençoar a comunidade, no final das celebrações litúrgicas, antes de o Povo
regressar a suas casas… Essa bênção é aqui apresentada como um dom de Deus, no
Sinai.
A “bênção”
(“beraka”) é concebida, no universo dos povos semitas, como uma comunicação de
vida, real e eficaz, que atinge o “abençoado” e que lhe transmite vigor, força,
êxito, felicidade. É um dom que, uma vez pronunciado, não pode ser retirado nem
anulado. Aqui, essa comunicação de vida – fruto da generosidade e do amor de
Deus – derrama-se sobre os membros da comunidade por intermédio dos sacerdotes
(no Antigo Testamento, os intermediários entre o mundo de Jahwéh e a comunidade
israelita).
MENSAGEM
Esta “bênção”
apresenta-se numa tríplice fórmula, sempre em crescendo (no texto hebraico, a
primeira afirmação tem três palavras; a segunda, cinco; a terceira, sete). Em
cada uma das fórmulas, é pronunciado o nome de Jahwéh… Ora, pronunciar três
vezes o nome do Deus da aliança é dar uma nova actualidade à aliança, às suas
promessas e às suas exigências; é lembrar aos israelitas que é do Deus da
aliança que recebem a vida nas suas múltiplas manifestações e que tudo é um dom
de Deus.
A cada uma das
invocações, correspondem dois pedidos de bênção: “que Jahwéh te abençoe (isto
é, que te comunique a sua vida) e te proteja”; “que Jahwéh faça brilhar sobre
ti a sua face (hebraísmo que se pode traduzir como ‘que te mostre um rosto
sorridente e favorável’) e te conceda a sua graça”; que Jahwéh dirija para ti o
seu olhar (hebraísmo que significa ‘olhar para ti com benevolência’,
‘acolher-te’) e te conceda a paz” (em hebraico: ‘shalom’ – no sentido de
bem-estar, harmonia, felicidade plena).
Este texto
lembra ao israelita que tudo é um dom do amor de Jahwéh e que o Deus da aliança
está ao lado do seu Povo em cada dia do ano, oferecendo-lhe a vida plena e a
felicidade em abundância.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão
pode fazer-se a partir dos seguintes dados:
• Em primeiro
lugar, somos convidados a tomar consciência da generosidade do nosso Deus, que
nunca nos abandona, mas que continua a sua tarefa criadora derramando sobre
nós, continuamente, a vida em plenitude.
• É de Deus
que tudo recebemos: vida, saúde, força, amor e aquelas mil e uma pequeninas
coisas que enchem a nossa vida e que nos dão instantes plenos. Tendo
consciência dessa presença contínua de Deus ao nosso lado, do seu amor e do seu
cuidado, somos gratos por isso? No nosso diálogo com Ele, sentimos a
necessidade de O louvar e de Lhe agradecer por tudo o que Ele nos oferece?
Agradecemos todos os dons que Ele derramou sobre nós no ano que acaba de
terminar
?
• É preciso
ter consciência de que a “bênção” de Deus não cai do céu como uma chuva mágica
que nos molha, quer queiramos, quer não (magia e Deus não combinam); mas a vida
de Deus, derramada sobre nós continuamente, tem de ser acolhida com amor e
gratidão e, depois, transformada em gestos concretos de amor e de paz. É
preciso que o nosso coração diga “sim”, para que a vida de Deus nos atinja e
nos transforme.
SALMO RESPONSORIAL
– Salmo 66 (67)
Refrão: Deus
Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção.
Deus Se
compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça
sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se
conhecerão os seus caminhos
e entre os
povos a sua salvação.
Alegrem-se os
céus e exultem as nações,
porque julgais
os povos com justiça
e governais as
nações sobre a terra.
Os povos Vos
louvem, ó Deus,
todos os povos
Vos louvem.
Deus nos dê a
sua bênção
e chegue o seu
temor aos confins da terra.
LEITURA II –
Gal 4,4-7
Leitura da
Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos:
Quando chegou
a plenitude dos tempos,
Deus enviou o
seu Filho,
nascido de uma
mulher e sujeito à Lei,
para resgatar
os que estavam sujeitos à Lei
e nos tornar
seus filhos adoptivos.
E porque sois
filhos,
Deus enviou
aos nossos corações
o Espírito de
seu Filho, que clama:
«Abbá! Pai!».
Assim, já não
és escravo, mas filho.
E, se és
filho, também és herdeiro, por graça de Deus.
AMBIENTE
Entre as
comunidades cristãs do norte da Galácia manifestou-se, pelos anos 55/56, uma
grave crise… À região gálata chegaram pregadores cristãos de origem judaica,
que punham em causa a validade e a legitimidade do Evangelho anunciado por
Paulo. Este era acusado de pregar um Evangelho mutilado, distante do Evangelho
pregado pelos apóstolos de Jerusalém… Para estes pregadores (“judaízantes”), a
fé em Cristo devia ser complementada pelo cumprimento rigoroso da Lei de
Moisés, nomeadamente pelo rito da circuncisão.
Paulo foi
avisado da situação quando estava em Éfeso. Não o preocupava que a sua pessoa
fosse posta em causa; preocupava-o o dano que este tipo de discurso podia
trazer às comunidades cristãs… Paulo estava convencido que o movimento
religioso iniciado por Jesus de Nazaré não era uma religião formalista e
ritual, uma religião de práticas exteriores, como o judaísmo farisaico do seu
tempo, que se preocupava com questões formais e secundárias; além disso, estava
convencido de que a salvação não tinha a ver com conquistas humanas (como se a
salvação fosse conseguida à custa dos actos heróicos do homem), mas era um dom
de Deus.
Alarmado pela
gravidade da situação, Paulo escreveu aos gálatas. Com alguma dureza
(justificada pela gravidade do problema), Paulo diz aos gálatas que o
cristianismo é liberdade e que a acção de Cristo libertou os homens da
escravidão da Lei… Os gálatas devem, portanto, fazer a sua escolha: pela
escravidão, ou pela liberdade; no entanto – não deixa de observar Paulo – é uma
estupidez ter experimentado a liberdade e querer voltar à escravidão…
No texto que nos
é proposto, Paulo recorda aos gálatas a incarnação de Cristo e o objectivo da
sua vinda ao mundo: fazer dos que a Ele aderem “filhos de Deus” livres.
MENSAGEM
Paulo recorda
aqui aos gálatas algo de fundamental: Cristo veio a este mundo para
libertá-los, definitivamente, do jugo da Lei; a consequência da acção redentora
de Cristo é que os homens deixaram de ser escravos e passaram a ser “filhos”
que partilham a vida de Deus.
A
palavra-chave é, aqui, a palavra “filho”, aplicada tanto a Cristo como aos cristãos.
Cristo, o “Filho”, foi enviado ao mundo pelo Pai com uma missão concreta:
libertar os homens de uma religião de ritos estéreis e inúteis, que não
potenciava o encontro entre Deus e os homens; e Cristo, identificando os homens
com Ele, levou-os a um novo tipo de relacionamento com Deus e fê-los “filhos”
de Deus. Por acção de Cristo, os homens deixaram de ser escravos (que cumprem
obrigatoriamente regras e leis) e passaram a relacionar-se com Deus como
“filhos” livres e amados, herdeiros com Cristo da vida eterna. Depois desta
“promoção”, fará algum sentido querer voltar a ser escravo da religião das leis
e dos ritos?
A nova
situação dos homens dá-lhes o direito de chamar a Deus “abbá” (“papá”). Paulo
utiliza esta palavra aqui (bem como na Carta aos Romanos), apesar de os judeus
nunca designarem Deus desta forma. Ela expressa uma relação muito próxima,
muito íntima, do género daquela que uma criança tem com o seu pai: exprime a
confiança absoluta, a entrega total, o amor sem limites. A insistência de Paulo
nesta palavra deve ter a ver com o Jesus histórico: Jesus adoptou-a para
expressar a sua confiança filial em Deus e a sua entrega total à sua causa.
Ora, é este tipo de relação que os cristãos, identificados com Cristo, são
convidados a estabelecer com Deus.
Gal 4,4 é o
único lugar em que Paulo se refere à mãe de Jesus (“Deus enviou o seu Filho,
nascido de uma mulher”); no entanto, Paulo não parece interessado, aqui, em
falar de Nossa Senhora, mas em sublinhar a solidariedade de Cristo com o género
humano.
ACTUALIZAÇÃO
Considerar, na
reflexão, as seguintes questões:
• A
experiência cristã é, fundamentalmente, uma experiência de encontro com um Deus
que é “abbá” – i
sto é, que é
um “papá” muito próximo, com quem nos identificamos, a quem amamos, a quem nos entregamos
e em quem confiamos plenamente. É esta proximidade libertadora e confiante que
temos com o nosso Deus?
• A nossa
experiência cristã leva-nos a sentirmo-nos “filhos” amados, ou ao cumprimento
de regras e de obrigações? Na Igreja não se põe, às vezes, a ênfase em cumprir
leis e ritos externos, esquecendo o essencial – a experiência de “filhos”
livres e amados de Deus?
• A importante
constatação de que somos “filhos” de Deus leva-nos a uma descoberta
fundamental: estamos unidos a todos os outros homens – “filhos” de Deus como
nós – por laços fraternos. É a mesma vida de Deus que circula em todos nós… O
que é que esta constatação implica, em termos concretos? A que é que ela nos
obriga? Faz algum sentido marginalizar alguém por causa da sua raça ou estatuto
social? Aquilo que acontece aos outros – de bom e de mau – não nos diz
respeito?
ALELUIA – Hebr
1,1-2
Aleluia.
Aleluia.
Muitas vezes e
de muitos modos
falou Deus
antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias,
que são os últimos,
Deus falou-nos
por seu Filho.
EVANGELHO – Lc
2,16-21
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
os pastores
dirigiram-se apressadamente para Belém
e encontraram
Maria, José
e o Menino
deitado na manjedoura.
Quando O
viram, começaram a contar
o que lhes
tinham anunciado sobre aquele Menino.
E todos os que
ouviam
admiravam-se
do que os pastores diziam.
Maria
conservava todas estas palavras,
meditando-as
em seu coração.
Os pastores
regressaram, glorificando e louvando a Deus
por tudo o que
tinham ouvido e visto,
como lhes
tinha sido anunciado.
Quando se
completaram os oito dias
para o Menino
ser circuncidado,
deram-Lhe o
nome de Jesus,
indicado pelo
Anjo,
antes de ter
sido concebido no seio materno.
AMBIENTE
O texto do
Evangelho de hoje é a continuação daquele que foi lido na noite de Natal: após
o anúncio do “anjo do Senhor”, os pastores (destinatários desse anúncio)
dirigiram-se a Belém e encontraram o menino, deitado numa manjedoura de uma
gruta de animais. Mais uma vez, Lucas não está interessado em fazer a
reportagem do nascimento de Jesus, ou a crónica social das “visitas” que,
então, o menino de Belém recebeu; mas está, sobretudo, interessado em
apresentar uma catequese que dê a entender (aos cristãos a quem o texto se
destina) quem é esse menino e qual a missão de que ele foi investido por Deus.
Nesta catequese fica bem claro que Jesus é o Messias libertador, enviado a
trazer a paz; e há, também, uma reflexão sobre a resposta que Deus espera do
homem.
MENSAGEM
Como pano de
fundo do nosso texto está, portanto, a ideia de que, com a chegada de Jesus,
atingimos o centro do tempo salvífico… Em Jesus, a proposta libertadora que
Deus tinha para nos oferecer veio ao nosso encontro e materializou-se no meio
dos homens; o próprio nome (“Jesus” significa “Jahwéh salva”) que foi dado ao
menino, por indicação do anjo que anunciou o seu nascimento, aponta nesse
sentido. Por outro lado, o facto de essa “boa notícia” ser dada, em primeiro
lugar, aos pastores (classe marginalizada, considerada impura, pecadora e muito
longe de Deus e da salvação) significa que a proposta de Jesus se destina, de
forma especial, aos pobres e marginalizados, àqueles que a teologia oficial
excluía e condenava. Diz-lhes que Deus os ama, que conta com eles e que os
convoca para fazer parte da sua família.
Definida a
questão essencial, atentemos nas atitudes dos intervenientes e na forma como
eles respondem à chegada de Jesus…
Em primeiro
lugar, repare-se como os pastores, depois de escutarem a “boa nova” do
nascimento do libertador, se dirigem “apressadamente” ao encontro do menino. A
palavra “apressadamente” sublinha a ânsia com que os pobres e os marginalizados
esperam a acção libertadora de Deus em seu favor. Aqueles que vivem numa
situação intolerável de sofrimento e de opressão reconhecem Jesus como o único
salvador e apressam-se a ir ao seu encontro. É d’Ele e de mais ninguém que
brota a libertação por que os oprimidos anseiam. A disponibilidade de coração
para acolher a sua proposta é a primeira coisa que Deus pede.
Em segundo
lugar, repare-se como os pastores reagem ao encontro com Jesus… Começam por
glorificar e louvar a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido: é a alegria
pela libertação que se converte em acção de graças ao Deus libertador. Depois,
esse louvor torna-se testemunho: quem faz a experiência do encontro com Deus
libertador tem, obrigatoriamente, de dar testemunho, a fim de que os outros
homens possam participar da mesma experiência gratificante.
Finalmente,
atentemos na atitude de Maria: ela “conservava todas estas palavras,
meditando-as no seu coração”. É a atitude de quem é capaz de abismar-se com as
acções do Deus libertador, com o amor que Ele manifesta nos seus gestos em
favor dos homens. “Observar”, “conservar” e “meditar” significa ter a
sensibilidade para entender os sinais de Deus e ter a sabedoria da fé para
saber lê-los à luz do plano de Deus. É precisamente isso que faziam os
profetas.
A atitude
meditativa de Maria, que interioriza e aprofunda os acontecimentos, complementa
a atitude “missionária” dos pastores, que proclamam a acção salvadora de Deus,
manifestada no nascimento de Jesus. Estas duas atitudes definem duas
coordenadas essenciais daquilo que deve ser a existência do crente.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão
pode partir dos seguintes elementos:
• No Evangelho
que, hoje, nos é proposto fica claro o fio condutor da história da salvação:
Deus ama-nos, quer a nossa plena felicidade e, por isso,
tem um
projecto de salvação para levar-nos a superar a nossa fragilidade e debilidade;
e esse projecto foi-nos apresentado na pessoa, nas palavras e nos gestos de
Jesus. Temos consciência de que a verdadeira libertação está na proposta que
Deus nos apresentou em Jesus e não nas ideologias, ou no poder do dinheiro, ou
na posição que ocupamos na escala social? Porque é que tantos dos nossos irmãos
vivem afogados no desespero e na frustração? Porque é que tanta gente procura
“salvar-se” em programas de televisão que lhes dê uns minutos de fama, ou num
consumismo alienante? Não será porque não fomos capazes de lhes apresentar a
proposta libertadora de Jesus?
• Diante da
“boa nova” da libertação, reagimos – como os pastores – com o louvor e a acção
de graças? Sabemos ser gratos ao nosso Deus pelo seu amor e pelo seu empenho em
nos libertar da escravidão?
• Os pastores,
após terem tomado contacto com o projecto libertador de Deus, fizeram-se
“testemunhas” desse projecto. Sentimos, também, o imperativo do testemunho?
Temos consciência de que a experiência da libertação é para ser passada aos
nossos irmãos que ainda a desconhecem?
• Maria
“conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração”. Quer dizer: ela
era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no acontecer da vida. Temos,
como ela, a sensibilidade de estar atentos à vida e de perceber a presença –
discreta, mas significativa, actuante e transformadora – de Deus, nos
acontecimentos mais ou menos banais do nosso dia a dia?
UNIDOS PELA
PALAVRA DE DEUS
PROPOSTA PARA
ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA NAS COMUNIDADES DEHONIANAS
Grupo
Dinamizador: P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho
Província
Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)
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